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Projeto da UFPI realiza pesquisa para avaliar perfil epidemiológico dos adolescentes em bairro de Teresina

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Última atualização em Sexta, 28 de Junho de 2019, 17h08

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Os adolescentes se expõem ao risco de doenças e gravidezes durante o período de descoberta da vida sexual. Muitos têm uma vida sexual ativa e não necessariamente cuidam de si, da saúde e de seus corpos. Com o objetivo de saber como anda a saúde sexual, reprodutiva de adolescentes escolares da unidade escolar Lizandro Tito de Oliveira do bairro Dagmar Mazza, que o Grupo de Pesquisa e Extensão em Saúde da Mulher e do Adolescente (GRUPEXSMA) realizou no dia 27 de junho, mais uma etapa da execução da avaliação do perfil epidemiológico dos alunos na faixa etária de 13 a 18 anos por meio de dados da UBS e aplicação de questionário.

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Segundo a coordenadora do projeto, professora Ms. Verônica Mendes Soares, do Departamento Materno Infantil da UFPI, a pesquisa foi estratificada segundo faixa etária e as variáveis: Uso de álcool; Comportamento dietético; Uso de drogas; Higiene; Saúde mental e Atividade física.

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“Esta pesquisa trará benefícios para a comunidade do bairro Dagmar Mazza, pois ela colaborará com a elaboração de um diagnóstico epidemiológico da população de adolescentes do bairro, no qual analisaremos a qualidade de vida dos adolescentes e nos proporcionará o desenvolvimento de estratégias de cuidado com a saúde pela prevenção dos riscos a que os adolescentes estão expostos”, explica.

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O grupo de pesquisa realiza junto à direção da unidade escolar um cronograma de palestras voltadas aos fatores de riscos a que os adolescentes estão expostos diariamente, conforme horário curricular dos alunos participantes do projeto e dos alunos da Unidade Escolar.

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"A pesquisa é importante, pois os adolescentes vivem em uma região de grande vulnerabilidade, por fatores como as condições socioeconômicas, ambientais e desinformações sobre vários assuntos. O questionário ajudará tanto a nós pesquisadores, como os alunos  identificar através das variáveis, o estado de saúde deles", explica o bolsista Cesar Ernani Vasconcelos Rufino, Estudante de Medicina da UFPI. 

O acadêmico em Enfermagem e voluntário no grupo de pesquisa, José Alberto Lima Carneiro, comenta que projetos como estes que aborda a saúde sexual, reprodutiva e os desafios na saúde dos adolescentes são necessários. “No decorrer da pesquisa é notório o interesse dos alunos pelas questões abordadas, pois são temas relacionados ao cotidiano deles. É importante estarmos sensibilizados e preparados para atendê-los e garantir uma pesquisa de qualidade. Sendo necessário um conhecimento mais aprofundado sobre os contextos de saúde desses adolescentes. Esta etapa é só o inicio da pesquisa, onde estamos indo in loco para saber como está a saúde dos adolescentes, no intuito de conhecer e promover um atendimento mais direcionado e específico”, explica. 

Enteroparasitoses

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 Após a aplicação do questionário, os alunos participantes do projeto de pesquisa realizaram uma palestra sobre enteroparasitoses, doenças predominantes em crianças e adolescentes residentes em países em desenvolvimento.

De acordo com a palestra, as enteroparasitoses, em especial o áscaris lombricoides, são maiores em áreas rurais e marginalizadas. As apresentações destas verminoses influenciam no estado nutricional do individuo acometido por eles, afetando o crescimento físico e os desenvolvimentos psicomotor e educacional.

Durante a palestra foi apresentado o projeto Ciências para Crianças, que consiste em um programa infanto-juvenil que abordará temas relacionados à saúde.

“O programa tem o intuito de criar oportunidades para divulgar o conhecimento como forma de estimular e desenvolver a consciência cidadã para uma prática individual e coletiva, tendo como guia o bem-estar de todos”, explica a idealizadora do projeto, Nayana Duarte da Silva, Mestre em Divulgação Científica e Cultural e aluna do curso de Enfermagem.

“Pensando em uma educação em saúde eficaz e inovadora criamos o programa com personagens inéditos que falam sobre questões de saúde, ainda está em fase de desenvolvimento, mas já percebemos que está sendo eficiente sua implantação junto ao público alvo”, finaliza José Alberto.

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