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UFPI realiza atividades para o mês do Dia Internacional da Mulher

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

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O mês de março configura um período em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, mas também se discute temas relevantes que envolvem esse segmento da sociedade, como a violência contra a mulher, situação que assola nosso país. Por isso, em especial alusão à data, é preciso fomentar a discussão da violência de gênero para a construção de uma sociedade mais igualitária.

Pensando nisso, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio da Superintendência de Recursos Humanos (SRH), preparou uma agenda para março na qual a principal abordagem é a violência contra a mulher, desde sua compreensão e combate até a prevenção. Integrando um calendário anual de atividades voltado à qualidade de vida do servidor (docentes e técnico-administrativos), a SRH/UFPI traz a programação do Dia Internacional da Mulher, com o tema “Ciclo da violência contra a mulher: da agressão verbal ao feminicídio”.

Líbia Mafra, Assistente Social da SRH, comenta a motivação da escolha do tema para esta data tão simbólica e importante. “Devido às estatísticas quanto à violência contra a mulher, este ano a SRH definiu um tema ligado ao ciclo da violência contra a mulher. O objetivo é chamar atenção para a prevenção e combate no âmbito da UFPI e da sociedade - servidoras da UFPI, inseridas numa cultura machista, infelizmente estão dentro dessa triste realidade de violência de gênero.”, afirma Líbia.

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Líbia Mafra, Assistente Social da SRH/UFPI

A violência de gênero envolve um processo muitas vezes longo e sutil, o que torna complexa a sua abordagem, e necessária uma compreensão do contexto em que ocorre, seja ele afetivo, econômico, cultural, entre outros.

Marcilene Gomes, Secretária Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM), fala sobre a abordagem que a SMPM irá realizar para o mês de março e o porquê de se discutir violência nesta data: “Nós vamos abordar neste mês de março o assédio, que é sutil e precisa ser trabalhado. Temos vários assuntos sobre as mulheres, mas, infelizmente, a violência contra a mulher é aquilo que nos toca, está grave, os índices estão altíssimos e é algo complexo que exige muito mais. O mês de março é um mês extremamente relevante, pra nesse momento dizer ‘Para as mulheres não são só flores. Nós merecemos sim, mas não são só flores.’”

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Marcilene Gomes, Secretária Municipal de Políticas Públicas para Mulheres

Ela ainda ressalta a importância da compreensão da violência em suas peculiaridades para um diagnóstico preciso e eficaz da agressão, como em casos de feminicídio. Marcilene reforça que “o feminicídio se refere às situações em que as mulheres vivenciam a violência pela condição de ser mulher. E a Lei do Feminicídio permite a denúncia de um tapa, de uma ameaça, para que não se chegue à culminância das vias de fato, que é o feminicídio.”

A SMPM tem realizado diversos trabalhos voltados ao tema da violência contra a mulher também por meio da transversalidade de gênero, incluindo homens em suas abordagens. É o que ocorre no projeto Renascer, cujo alvo é trabalhar a reflexão sobre a violência com homens julgados como agressores.

Programação especial na UFPI

Para a primeira quinzena de março, a SRH/UFPI realizará blitz voltadas ao tema, nos dias 08, pela manhã, e 11, 12 e 13, durante a tarde, com ações concentradas na SRH e na Reitoria. As atividades também visam dar destaque aos direitos das servidoras quando se encontrarem em situação de ameaça e violência, a exemplo da Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha que estabelece a garantia da manutenção do vínculo trabalhista da mulher ofendida por até seis meses, caso seja necessário seu afastamento do local de trabalho).

Por meio da Campanha, a UFPI busca ainda socializar os canais de denúncia com a central de atendimento 180, as Delegacias da Mulher, o aplicativo “Salve Maria”, o Ministério Público, entre outros.

 

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