Primeira ciclovia da UFPI busca proporcionar maior mobilidade para ciclistas e pedestres

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

 

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Com previsão de conclusão do trecho de 1km e 57m, que vai da Rádio Universitária (CCE) ao Restaurante Universitário (CNN), até dezembro deste ano, a construção da primeira ciclovia da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Ministro Petrônio Portella, segue com força total. Ao todo são 2km e 300m de extensão, comprimento correspondente à interligação entre o Setor de Esportes e o Restaurante Universitário Central (RU 1). 

A ideia da ciclovia é fomentar a atividade física, diminuir o tempo de deslocamento de um centro a outro, permitindo maior mobilidade urbana para os servidores, alunos, professores, cadeirantes e ao pedestre, além de proporcionar espaços de lazer e descanso para a comunidade acadêmica.

Pedro José Rodrigues, Prefeito Universitário em exercício, explica que há uma preocupação de se trabalhar em conjunto com a comunidade e que um dos propósitos é o incentivo ao uso de transportes sustentáveis. "Com a questão da sustentabilidade, o princípio da ideia é fazer com que a comunidade se conscientize e, desse modo, busca-se incentivar a utilização de veículos não motorizados para se locomover dentro da universidade", pontua.

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Pedro Rodrigues, Prefeito Universitário em exercício

O estudante de Engenharia Civil, Ulisses Vitório Dias, 19 anos, tem a bicicleta como meio de transporte há mais de um ano e caracteriza o projeto da UFPI de forma muito positiva. "Eu acho espetacular a iniciativa da UFPI de construir a ciclovia aqui, porque é uma segurança que nós temos a mais como ciclistas. Dessa forma, vamos manter maior distância dos veículos pesados, como carros, motos e ônibus que colocam nossa vida em risco. Nós vamos passar a ter um tráfego mais livre, onde não precisamos ficar com medo de dobrar em qualquer lugar ou de um carro vir em alta velocidade, sem sinalizar. A bike é um transporte rápido e eficiente, e a ciclovia pode estimular mais estudantes a utilizá-la", comenta Ulisses.

O projeto contempla ciclofaixa (que terá sinalização para deficientes), leva em consideração aspectos de mobilidade e acessibilidade, segurança no deslocamento dos ciclistas e pedestres, além de incentivar o uso de formas de locomoção mais sustentáveis. 

Evandro Brito, Chefe da Divisão de Arquitetura e responsável pelo projeto, conta como foi pensada toda a parte técnica da ciclovia. "Haverá o alargamento da via de acesso principal à UFPI para colocação da ciclofaixa. E posto que em toda a extensão da ciclovia vão ser plantadas árvores, para proporcionar sombra e conforto térmico na utilização da via, apenas impactos ambientais positivos podem ser esperados. Nenhuma árvore foi arrancada, mas talvez alguma muda seja remanejada, sendo replantada ao longo da própria ciclovia, para que no futuro proporcione sombra", esclarece o arquiteto.

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Evandro Brito, Chefe da Divisão de Arquitetura

Além da independência na locomoção, por ser um meio de transporte barato e ágil, e de contribuir para a mobilidade urbana da cidade, o estudante Ulisses destaca ainda o quão benéfico é adotar a prática de andar de bicicleta. "Se eu somar o tempo de ida e volta para a universidade, é mais ou menos uma hora de exercício por dia, onde vou manter meu corpo ativo e, assim, vou oxigenar meu cérebro. E, consequentemente, eu vou estar fazendo exercício, o que é bom, pois sabemos que o sedentarismo é um problema sério. Portanto, para mim, traz muitos benefícios à minha saúde", conta.

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Primeira ciclovia da UFPI em construção

O Prefeito Universitário salienta, ainda, que a iniciativa é uma forma de despertar os políticos, o município e o Estado a tentar ampliar esse projeto externo à universidade. "Sabemos que esse projeto não resolve o problema completo da cidade, tendo em vista que fora da universidade nós não temos ciclovia para que os alunos e servidores, por exemplo, venham à instituição. Mas vejo como uma iniciativa de tentar despertar os órgãos externos a uma maneira de poder ampliar essa ideia", destaca.

A iniciativa foi idealizada pela Universidade Federal do Piauí, que se preocupa em oferecer formas de circulação mais seguras, garantindo um cuidado com a sustentabilidade, acessibilidade e mobilidade; entretanto, a obra beneficia a comunidade em geral. Não só os ciclistas aguardam ansiosamente a finalização da obra, mas também os motoristas. Estes anseiam por uma mobilidade urbana mais eficiente e saudável, uma vez que a iniciativa colabora para o melhor funcionamento das pistas e do sistema de mobilidade. Se ampliado, o projeto irá trazer inúmeros benefícios a Teresina e aos teresinenses.

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