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Feira de Base Agroecológica-Cultural promove Roda de Conversa sobre Arborização Urbana

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

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Calor. Essa é a palavra que define a sensação de estar na capital piauiense no decorrer do dia a dia, nas paradas de ônibus, em filas de espera e locais abertos, não há maneira de ignorar a sensação térmica em Teresina. Mas algo que aos nossos olhos passa despercebido, e que está relacionado a essa situação, é o verde. A ausência de árvores em espaços urbanos é um dos fatores que torna a cidade mais quente do que ela realmente é. Pensando nesse fato socioambiental, foi realizada a Roda de Conversa “A importância da arborização urbana para a redução de calor em Teresina”, promovida pelo Projeto Sementes de Cultura (PSC), na Feira de Base Agroecológica-Cultural (FBAC) da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O evento aconteceu no espaço Rosa dos Ventos.

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Palestrante Teresinha Menezes e ao seu lado a idealizadora do PSC/UFPI, Profa. PhDa. Valéria Silva

O debate em torno da temática arborização no espaço urbano em Teresina foi mediado pela idealizadora do PSC/UFPI, Profa. PhDa. Valéria Silva, e para puxar e aprofundar o tema contou com a presença da Gestora Ambiental, Teresinha Menezes. Na ocasião, houve o incentivo à arborização de maneira direta por meio da distribuição de mundas de árvores, Ipês, Manga, Ata e Palmeira. O ato aconteceu por meio do Projeto Sementes de Cultura, em parceria com a Prefeitura Municipal de Teresina, realizado pelo projeto “Teresina Mais Verde: Plantar uma muda muda tudo”.

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A  Profa. PhDa. Valéria Silva ressalta a necessidade de reflexão sobre práticas em relação a natureza

Teresina tem o título de Cidade Verde, isso é decorrente de uma instrumentalização, ou seja, algo titular, não é o que ocorre na vivência de estar ocupando o espaço urbano. Aidealizadora do PSC/UFPI, Profa. PhDa. Valéria Silva, pontuou que a intenção do debate é de sensibilizar as pessoas sobre o aquecimento da cidade o qual está  relacionado com o corte de árvores e a escassez da prática de plantá-las por parte da população. A professora acrescentou, ainda, que o aumento do asfaltamento também implica no calor de 40° graus. Ela coloca que a busca por maior consciência de arborização reflete na diminuição do calor e na qualidade de vida.

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 A Gestora AmbientalTeresinha Menezes aborda a necessidade da educação ambiental para população

Sensibilizar é uma maneira de intervir nos hábitos em sociedade, ou seja, mudanças de práticas. A Gestora Ambiental Teresinha Menezes explicou que a sensibilização cria mudanças de hábitos, ao mesmo tempo em que proporciona a promoção de espaços de debates sobre a natureza-homem como prioridade, pois não tem como abordar a natureza sem falar de gente, não tem como falar da cidade sem falar da natureza, tudo é meio. É necessário incluir a população na construção desses debates, além de fomentar políticas que estruturem essa relação.

Para Teresinha Menezes, “a horizontalidade de Teresina sampando toda a vegetação nativa presente nas periferias, assim como em conjuntos habitacionais, da zona sul a zona leste, forma de urbanização em crescimento na cidade, que leva ao desmatamento da zona verde, é necessário pensar e compensar este desmatamento de outra maneira. Outra aspecto que aumenta muito o calor na cidade é o asfalto, não é possível reverter o calor em Teresina, mas é viável promover sensações de conforto urbano”, discorreu.

A especialista explicou que arborização urbana é toda forma pensada e estruturada de como e onde semear e cultivar plantas que proporcione equilíbrio entre a natureza e homem e melhor qualidade de vida para a sociedade. Ela aponta ações simples que proporcionam a diminuição do calor como plantar e cuidar de árvores em quintais de casa, praças e outros espaços urbanos.

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Participação de discentes e comunidade externa no debate

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Distribuição de mudas em Teresina

O Projeto Teresina Mais Verde, que tem o objetivo de fomentar a arborização da cidade, superou a meta para 2016 estabelecida pela administração municipal. Desde que foi implantado, em abril de 2013, já foram plantadas, doadas ou distribuídas quase 320 mil mudas. A meta agora é, entre 2017 e 2020, plantar, doar e distribuir 500 mil mudas, entre espécies frutíferas, como cajueiro e mangueira, e nativas, como ipê e caneleiro.

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Muda de Handroanthus albus, Ipê Amarelo

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Muda de Handroanthus heptaphyllus, Ipê Rosa

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Muda de Handroanthus impetiginosus, Ipê Roxo

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