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UFPI comemora histórias e conquistas nos 20 anos de Iniciação Científica

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

No ano em que a Universidade Federal do Piauí comemora 40 anos de fundação, celebram-se também os 20 anos de Iniciação Científica na Instituição. A data será marcada pela realização do XX Seminário de Iniciação Científica, que acontece no período de 24 a 26 de outubro. Muito foi conquistado durante essas duas décadas de pesquisa como ampliação do número de bolsas para os alunos envolvidos em programas de iniciação científica e aumento do número de grupos de pesquisa na Instituição.

20 anos de Iniciação Científica na UFPI: anais dos seminários

O 1° Seminário de Iniciação Científica da UFPI foi realizado em Teresina, ano de 1992. À época, foram apresentados 21 trabalhos. Entre estes, estava o do então acadêmico de Jornalismo Antônio Teixeira de Barros. Sob a orientação da professora Maria das Graças Targino, ele apresentou pesquisa sobre a "Rádio Educativa do Piauí (REPI)", com ênfase para estudo de audiência, tipo do público-ouvinte, programação e / ou conteúdos veiculados, variações da informação radiofônica, tudo sob a perspectiva da Teoria Crítica.

Hoje, servidor da Câmara dos Deputados, Antônio de Barros é pós-doutor em Comunicação. Em entrevista concedida por telefone à Assessoria de Comunicação da UFPI, ele falou, emocionado, sobre a importância de ter participado do programa de iniciação científica e destacou esta experiência como o fato mais importante que viveu dentro da graduação. "Para mim, foi como descobrir o mundo. As experiências que vivi me colocaram à frente de tudo, principalmente com o apoio da professora Maria das Graças Targino, minha orientadora em diferentes projetos de iniciação científica. Foi a partir de então, que comecei a me preparar para o mestrado", declarou. Ele atribui à iniciação científica o fato de hoje ser um pesquisador e orientador.

Com uma história de vida dedicada à docência e à pesquisa acadêmica, Maria das Graças Targino, professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPI, destaca a importância dos programas de iniciação científica para a descoberta de novos pesquisadores. "Penso que nem todas as pessoas têm perfil de pesquisador. Os programas de iniciação científica são importantes para descobrir novos talentos", acrescenta ela, ao narrar, com emoção, o reencontro com Antônio de Barros, como membro da banca de doutorado na Universidade de Brasília, quando ele finalizou seus estudos no campo da sociologia.

A pós-doutora em Comunicação, Graça Targino, participou desde a primeira edição da Iniciação Científica da UFPI

 

Para o professor Sérgio Leal, do Departamento de Química da UFPI, a iniciação científica proporciona ao estudante um crescimento profissional e também pessoal. "Já estive tanto na posição de aluno, durante a minha graduação e pós-graduação, como na posição de orientador, atualmente. E falo, sem dúvidas, que da mesma forma que o aluno aprende durante esse período, o orientador, por seu lado também aprende. Ter um aluno como seu pupilo durante algum tempo nos possibilita ver suas angústias, dúvidas, incertezas, fragilidades, mas também nos oportuniza acompanhar seu crescimento gradual, sua construção significativa e consequente amadurecimento", reforça o professor que atualmente faz estágio de pós-doutoramento na USP.

Evolução do programa na UFPI

Entre os fatos que marcam os 20 anos da Iniciação Científica da UFPI, o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Saulo Brandão, destaca o incremento no número de bolsas de iniciação científica e a equiparação do valor das bolsas CNPq e UFPI conquistados pela atual gestão. Em 2005, foram disponibilizadas 72 bolsas do CNPq e 72 bolsas concedidas pela UFPI; num total de 144 bolsas. Sendo que, as 72 bolsas que foram colocadas pela Universidade tinham valor referente à metade do CNPq.

"Era como se tivéssemos bolsistas PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq) de 1ª classe e 2ª classe. A gestão atual corrigiu essa distorção. Hoje, a Universidade tem um total de 225 bolsas colocadas pelo CNPq e mais 225 bolsas colocadas pela UFPI, com valores equiparados. Salta aos olhos a diferença do que era e o passou a ser o PIBIC", argumenta o pró-reitor.

Outro fato que merece destaque é o aumento no número de grupos de pesquisa na UFPI. "Em 2004, eram 80 grupos de pesquisa formados na universidade. Hoje, são 180. Mais do que dobrou o número de grupo de pesquisadores. Isso indica um crescimento muito forte da pesquisa na UFPI", concluiu Saulo Brandão.

Confira a programação do XX Seminário de Iniciação Científica  

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