Oficina Sentirgrafia é promovida na UFPI
A fotografica vai além da visão, a percepção fotográfica estende-se a todos que almejam precia-lá, porém de formas diferentes. A fotografia pode ser apreciada por deficiêntes visuais e cegos por meio do tato e áudio. Por meio desse pensamento está acontecendo de hoje (24) até sexta-feira (28), na Universidade Federal do Piauí (UFPI), o projeto SINTIRGRAFIA, que tem como objetivo desenvolver e explorar artifícios da fotografia para além da visão. Trata-se de oficinas de fotografia para pessoas com deficiência visual, e a realização de audiovisual sobre o processo criativo e as obras de fotógrafos cegos.
Durante o mês de julho, será desenvolvido trabalho este no Piauí. O estado abriga a maior taxa per capita de deficiência visual do país: mais de 22% da população praticamente não enxergam. A ideia é compartilhar técnicas de fotografia adaptadas a cegos, em lugares onde o acesso a iniciativas artísticas que incluam pessoas com alguma deficiência seja ainda muito difícil. Espaços que permitam explorar no limite o estranhamento causado por um processo muito atrelado à visão, mas passível de estimular tantas outras percepções.
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