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UFPI integra a Rede Metropolitana de Educação e Pesquisa (Rede Poti)

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Na manhã de hoje (26), aconteceu a solenidade de inauguração da Rede Metropolitana de Teresina, Rede Poti, que interliga cinco instituições de ensino e pesquisa da cidade (UFPI, IFPI, UESPI, FAPEPI e Embrapa), por meio de cabos de fibra óptica, fornecendo um canal de comunicação de alta velocidade entre as instituições participantes. O evento foi realizado no Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal do Piauí e contou com a presença de representantes das instituições participantes e parceiras da Rede Poti, governo federal, estadual, municipal e servidores da UFPI.

Confira aqui vídeo explicativo de como funciona a Rede Poti.

A Rede Poti é uma realização de iniciativa das Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e custeada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Foram investidos R$ 755.747 mil para implantação da rede. Atualmente, a Redecomep interliga 80 instituições de ensino no país; permitindo o desenvolvimento de pesquisas e a troca de informações entre as instituições participantes.

O professor do Departamento de Informática e Estatística da UFPI e membro do comitê gestor da Redecomep em Teresina, Pedro de Alcântara, afirmou que a Rede Poti é um importante mecanismo para avanços na área do ensino e pesquisa. "Com a Redecomep, as instituições de ensino estão interligadas a uma velocidade de 1Gbits; o que representa uma velocidade 1000 vezes rápida do que a oferecida pela internet comercial. Além da significativa redução nos custos com contratação de links alternativos de internet para a universidade. Hoje, a universidade tem acesso a uma internet mais rápida e com custos mais baixos", disse.

Prof. Pedro de Alcântara, membro do comitê gestor da Redecomep em Teresina


Durante a solenidade, o Diretor de Serviços e Soluções da RNP, José Luís Ribeiro Filho, reconheceu a presença de professores com ideias progressistas no Estado e destacou a importância da parceria com a Eletrobrás para viabilidade do Projeto. "Ficamos muito felizes por perceber que temos no Piauí professores com ideias progressistas. É importante destacar a parceria estratégica com as empresas de distribuição de energia, pois é a única forma de atingirmos os lugares mais distantes do país", disse o representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

 José Luís Ribeiro Filho, Diretor de Serviços e Soluções da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)

 

Representantes da RNP e servidores da UFPI envolvidos na implantação da Rede Poti

 

Durante a solenidade, o reitor Luiz Júnior informou sobre a autorização para construção de um prédio que abrigará o projeto da Rede Poti na UFPI e falou sobre a importância estratégica de ampliar e melhorar o acesso à internet aos campi do interior. "O Piauí precisa de oportunidade para se tornar cada vez mais competitivo. A rede Poti proporcionará para a instituição, principalmente para comunidade acadêmica um salto na qualidade do ensino, da pesquisa e extensão. Precisamos melhorar o acesso à internet, sobretudo no interior do Estado. Temos que melhorar as condições de acesso à internet nos demais campi", afirmou o reitor.

Rede Universitária de Telemedicina (Rute): exemplo de aplicabilidade

A rede de Telemedicina é um exemplo da aplicabilidade que se abre com a Rede Metropolitana de Teresina. A Professora Rossana Andrade, supervisora da Redecomep Nordeste até 2010, explicou que a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) precisa de uma boa conexão para transmitir imagens em alta definição com precisão de detalhes.

O Hospital Universitário da UFPI, por exemplo, possui três salas equipadas para Telemedicina. A infraestrutura física e tecnológica que permitirá o compartilhamento dos dados dos serviços de telemedicina entre hospitais universitários e instituições de ensino e pesquisa participantes da RUTE. Com uma internet mais rápida e estável, como é o caso da Rede Poti, será possível realizar análise de imagens médicas com diagnósticos remotos, que pode contribuir muito para diminuir a carência de especialistas, além de proporcionar treinamento e capacitação de profissionais da área médica sem deslocamento para os centros de referência.

 

 

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