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Professora profere palestra sobre a mídia e os diferentes usos do passado

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

A professora Drª. Ana Paula Goulart, da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi uma das palestrantes do segundo dia do II Encontro Nordeste de História da Mídia, que está sendo realizado no Centro de Ciências da Educação da UFPI. Na oportunidade, a pesquisadora abordou a temática "Entre a Memória e o Esquecimento: a Mídia e os diferentes usos do passado".

Segundo a pesquisadora, a memória é um campo constante de disputas, sendo elas do tipo memórias oficiais e subterrâneas. Estas últimas, por sua vez, referem-se à conservação de lembranças proibidas. "Nossa percepção já filtra os acontecimentos e a memória filtra o que a percepção já havia filtrado. Lembrar é, portanto, antes de tudo, selecionar", esclarece.

Na oportunidade, Ana Paula fez referência ao silenciamento, visto que esta prática está ligada a ações de poder coercitivo, que quase sempre são executadas por Estados autoritários ou grupos de poder, interferindo diretamente na conservação da memória. "Há lembranças que simplesmente são apagadas", acrescenta a palestrante fazendo menção a momentos marcantes da história da humanidade.

Além dela, o segundo dia do II Encontro Nordeste de História da Mídia contou com a realização da Mesa Temática "Narratividade Jornalística e Histórica", com a presença da Profª. Drª. Christa Berger (UNISINOS), da Profª. Drª. Teresinha Queiroz (UFPI), Prof. Dr. Gustavo Said (UFPI) e a mediação da Profª. Drª. Jacqueline Dourado (UFPI). As discussões aconteceram no auditório do CCE, na Universidade Federal do Piauí, ainda no início da manhã desta quinta-feira (21).

Para a pesquisadora Christa Berger, por exemplo, a história, assim como o Jornalismo se constitui através de narrativas. "O jornalista, é, antes de tudo, um historiador. Só que nesse caso, narrando os acontecimentos do mundo e a interpretação desses fatos", ressalta.

 

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