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UFPI realiza III Festival Luso-Brasileiro: Corpo, Gênero e Sexualidade

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Na tarde da última quarta-feira (21), a Universidade Federal do Piauí deu inicío ao III Festival Luso Brasileiro. A abertura aconteceu no Cine Teatro com a presença do Prof. Dr. João Evagelista, coordenador geral do evento; da Profa. Dra. Dailme Tavares, que participa do Núcleo de Pesquisa da UFPI; e do Prof. Dr. Miguel de Barros, sociológo, editor e investigador guineense, que participou por conferência via SKYPE . 

O Festival Luso-Brasileiro é um evento nacional promovido pelo Núcleo de Pesquisa sobre Africanidades e Afrodescendência (IFARADÁ) em parceria com os Programas de Pós-Graduações em Letras (PPGEL) e História do Brasil (PPGHB) da UFPI e da Pós-Graduação em Direitos Humanos Esperança Garcia, com os Núcleos de Pesquisa Roda Griô, Grupo de Estudos sobre o Mal na Literatura (GMAL) da UFPI e o Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro da UESPI (NEPA), com o apoio do Departamento de Fundamentos da Educação (DEFE-CCE) e da ADUFPI, na área de Literatura, História, Educação e Antropologia, e reunirá pesquisadores de africanidades, afrodescendência, gênero, educação e linguagem. 

"O III Festival Luso-Brasileiro que tem como temática: Corpo, Gênero e Sexualidade é importante para a universidade e socidade brasileira porque nós vamos discutir de modo intradisciplinar, uma temática de grande emergência para a sociedade brasileira que é a questão do racismo com um recorte na parte de gênero", afirma o Prof. Dr. João Evagelista sobre a importância do evento para a Universidade.

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    Prof. Dr. João Evagelista/Coordenador Geral do Evento

Por estarmos no Novembro Negro, mês da consciência negra é de grande importância mobilizarmos toda a atenção para a causa negra, é importante que a academia além da sociedade valorize a cultura negra, e o III Festival Luso-Brasileiro vem concretizar essa luta de várias organizações negras, em dar visibilidade para o povo negro e para a cultura negra dentro das universidades e da sociedade, conclui a Profa. Dra. Dailme Tavares, que particia de um dos Núcleos de Pesquisa da UFPI.

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Profa. Dra. Dailme Tavares/Integrante do Núcleo de Pesquisa da UFPI

A conferência de abertura foi proferida pelo Prof. Dr. Miguel de Barros, pesquisador com vários trabalhos realizados junto ao governo de Guiné-Bissau com iniciativas inéditas, premiado e reconhecido internacionalmente. Sociólogo, editor e investigador guineense, o professor fundou a Corubal - cooperativa de produção, divulgação científica e cultural, que promove a publicação de livros, oficinas de produção escrita e literária, semana de ‘kriolofonia’ e agenda cultural de Bissau. É co-fundador do Centro de Estudos Sociais Amilcar Cabral (CESAC), do qual coordena a célula de pesquisa em História, Antropologia e Sociologia. Ainda é membro do Conselho de Pesquisa para as Ciências Sociais em África (CODESRIA). Recentemente foi distinguido prémio pan-africano humanitário em “Leadership in Research & social impact”. Autor de: Juventude e Transformações Sociais na Guiné-Bissau (2016); A sociedade civil e o estado na Guiné-Bissau (2015); A Participação das Mulheres na Política e na Tomada de Decisão na Guiné-Bissau: da consciência, perceção à prática política (2013); Manual de Capacitação das Mulheres em Matéria de Participação Política com base no Género (2012), ambos em co-autoria com Odete Semedo; e tem no prelo Hispano-Lusophone Community Media: identity, cultural politics, difference.

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Prof. Dr. Miguel Barros/Sociólogo e Pesquisador guineense 

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