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Cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil da UFPI recebem nota máxima no ENADE

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Na última prova realizada pelo Exame Nacional do Desempenho de Estudantes (ENADE), de todo o Estado do Piauí, os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil da Universidade Federal do Piauí (UFPI) tiverem a nota 5, que é o conceito máximo dado na avaliação. A prova aconteceu dia 26 de novembro de 2017 e o resultado foi divulgado em outubro desse ano, e mostrou que a dedicação de professores, discentes, coordenadores e de todas as pessoas que fazem os cursos, está trazendo resultados significativos.

A nota cinco é muito importante e vem de um processo de construção ao longo do tempo. O curso de Arquitetura está com 25 anos e o de Engenharia Civil com 41, e é a primeira vez que o conceito máximo é alcançado. A proposta sempre foi melhorar as notas e posicionamentos na avaliação feita pelo ENADE, e esse foi o ideal repassado (e aceito) para o corpo discente. As duas disciplinas sempre caminharam lado a lado, por causa da afinidade, mas isso não exclui a contribuição dos demais cursos.

A Profa. Dra. Nicia Formiga Leite, Diretora do Centro de Tecnologia (CT) e professora do curso de Arquitetura, fala da importância da qualificação profissional e o que significa a nota. “Cada vez que um professor se qualifica, traz conhecimento e gera mais conhecimento dentro do Campus. Assim, conseguimos gerar mais pesquisas, discutir melhor e saber das necessidades para melhorar o aprendizado dos nossos discentes. Fomos coroados com a nota máxima e ela mostra que estamos bem, que a UFPI tem um selo de qualidade e realmente se destaca em relação às áreas de Arquitetura e Engenharia aqui no Piauí”, declara a Diretora.

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Nicia Leite, Diretora do Centro de Tecnologia (CT)

O Prof. Dr. Jean Prost Moscardi, da Engenharia Civil, ressalta a necessidade do desempenho em conjunto. “Não foi um trabalho de coordenador, foi de coordenadores, de equipe e sempre acreditamos nisso. A professora Regina, de Arquitetura, deu importantíssimas contribuições. Houve uma mudança substancial. Com essa saída e entrada de professores, a parte docente ganhou muita carga de experiência não só pela parte acadêmica, mas pela profissional, e isso se refletiu nos alunos”, pontua o professor.

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Professor Jean Moscardi, Engenharia Civil

Foi feita uma atualização do curso de Arquitetura em 2008 e agora ele passa por um novo processo de revisão do projeto pedagógico. O Prof. Mestre Fritz Miguel Moura, atual Chefe de Departamento de Construção Civil e Arquitetura, diz o que levou a esse resultado positivo. “As vivências externas à Universidade fazem com que tragamos mais ensinamentos. Outro ponto é que o alunado tem reivindicado muito essa melhoria do curso, brigando bastante para que as aulas sejam melhores, então eu acho que isso é um conjunto de fatores e elementos somados ao empenho e dedicação dos professores e coordenadores”, destaca o Chefe de Departamento.

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Fritz Moura, atual Chefe de Departamento

O Prof. Pós-doutor Marcelo Furtini, ex-Chefe de Departamento e professor do curso de Arquitetura, salienta que o trabalho é contínuo e planejado. “Quando um curso se mantém mais anos com uma nota do ENADE elevada, ele se torna referência. Isso faz com que a Universidade consiga investir mais e a sociedade o veja com bons olhos. Esse trabalho não é aleatório do dia a dia. Não é fácil manter ou subir uma nota nessa avaliação, e a Chefia participou incentivando os professores a irem às salas de aulas e buscando a renovação do quadro de docentes”, ressalta.

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Marcelo Furtini, Arquitetura e Urbanismo

A preocupação é com que todos os cursos se saiam bem, para solidificar o Centro. As outras Engenharias, como a de Produção e Mecânica, passaram de 3 para 4, o que demonstra que todas as áreas estão despontando.

Nicia Leite, Diretora do CT, conta sobre a expectativa para a próxima avaliação. “Queremos, no mínimo, manter a nota 5. Não temos para onde aumentar. É difícil chegar e mais difícil permanecer, então vamos lutar para continuar sempre com a intenção de qualificar cada vez mais. Precisamos estar modernizando os equipamentos e qualificando os professores, para assim, podermos começar a pensar em ações mais altas, como montar um mestrado e, quem sabe futuramente, um doutorado”, pontua Nicia.

Os alunos aderiram à prova e se saíram bem. Isso mostra que o trabalho de conscientização dos professores, especialmente por parte da professora Regina Ângela Mattaria Delmonac, que faleceu no começo do ano, funcionou. E com mais engajamento, o objetivo é se tornar uma representatividade de qualidade no âmbito do Nordeste. Para isso, são necessários alguns investimentos em infraestrutura, como a construção e a manutenção de laboratórios, por exemplo.

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