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Setembro Amarelo: Oficina de Terapia Comunitária Integrativa é realizada na UFPI

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

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Ocorreu na tarde desta sexta-feira (14), no Prédio da Pós-Graduação em Enfermagem, a Oficina de Terapia Comunitária Integrativa, conduzida pelas terapeutas comunitárias convidadas Maria do Ó, enfermeira mestre da Fundação Municipal de Saúde e da UFPI; e Teolinda Soares, também enfermeira da Fundação Municipal de Saúde A atividade faz parte das ações realizadas no contexto da Campanha Mundial do Setembro Amarelo, pela prevenção ao Suicídio.

Conforme a terapeuta Maria do Ó, a estratégia é importante por estimular o grupo a partilhar suas dores e inquietações, compreendendo que os sintomas podem ter um forte componente emocional e, quando compartilhados, muitos podem ser evitados. Ademais, a TCI possibilita a promoção da saúde e prevenção de agravos e com isso ajuda a minimizar a “medicalização das dores da alma”.

A Oficina de Terapia Comunitária Integrativa integra o Projeto “Ser, Saber, Ouvir, Viver”, realizado pelo Departamento de Enfermagem, vinculado ao programa de Bolsa de Incentivo a Atividades Socioculturais e Esportivas- BIASE, da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários ( PRAEC). Com a coordenação da Profa. Dra. Márcia Astrês Fernandes, o projeto conta com a participação de alunos da graduação e pós-graduação.

Segundo a coordenadora, o projeto nasceu da necessidade de criar espaços de cuidados em saúde mental ao público estudantil, para promover bem-estar e qualidade de vida dos alunos da UFPI, com vistas à prevenção do suicídio e valorização da vida. A preocupação com a saúde mental reflete o avanço de estatísticas negativas, que apontam, ano a ano, aumento do número de suicídio, em especial, no Ensino Superior. Dados revelam o Nordeste como a região com o maior crescimento percentual na taxa de suicídio nos últimos 13 anos. O aumento se deu entre homens e mulheres, com 77,8% e 56%, respectivamente.

O Projeto “Ser, Saber, Ouvir, Viver” cria espaços para promoção do diálogo de forma responsável, ética e no sentido de ajudar na superação das dificuldades. O projeto oferece escuta qualificada, sendo também uma oportunidade para estimular a busca por ajuda especializada e orientar sobre os serviços oferecidos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde e outras Organizações Não Governamentais.

São realizadas diversas atividades como grupos de expressão, sessões de terapia comunitária integrativa, rodas de conversa e outras técnicas de ouvir reflexivamente.

Dando prosseguimento às ações do Projeto durante o Setembro Amarelo, ocorre na terça-feira (18), às 16 horas, no Coreto da Reitoria, uma Roda de Conversa, aberta ao público com o tema “Prevenção ao Comportamento Suicida”, sob coordenação da Profa. Márcia Astrês Fernandes. A docente enfatiza que ações dessa natureza permitem o diálogo mais informal e descontraído, importante momento para avaliar e suscitar reflexões acerca do problema com vistas a intervir preventivamente. “É possível evitar esse acontecimento, por meio de pequenas atitudes e palavras. Ouvir é importante, oferecer apoio e ajuda também”, avalia.

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