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Pesquisadores do PPGBIOTEC da UFDPar publicam artigo em revista científica do grupo Nature

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Última atualização em Sexta, 14 de Fevereiro de 2020, 10h36

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Abaixo o Prof. Dr. Jand Venes R Medeiros e a doutoranda Nayara Alves de Sousa.

  Pesquisadores da UFDPar, liderados pelo prof. Dr. Jand Venes R Medeiros, em parceria com pesquisadores da UNB, Universidade do Porto e Universidade de Lisboa, publicaram um importante artigo na revista científica “Scientific Reports” do grupo Nature, um dos mais prestigiados periódicos do mundo. O periódico Scientific Reports é o 11o mais citado do mundo, tendo 300.000 citações no ano de 2018. A pesquisa pode ser lida através do site: https://www.nature.com/articles/s41598-020-59665-1

No trabalho, que foi parte do doutorado da estudante Nayara Alves de Sousa, os pesquisadores conseguiriam identificar e isolar dois peptídeos, Ocellatina-K1(1-16) e Ocellatina-K1(1-21), a partir da secreção cutânea da rã tropical, Leptodactylus vastus (ver foto). Segundo os pesquisadores, a espécie L. vastus vive na região do Delta do Parnaíba, Nordeste do Brasil, com exposição a fortes e longos períodos de radiação solar em que sua pele é exposta a elevada radiação ultravioleta. Assim, é provável que possuam um sistema antioxidante específico e altamente eficaz. Parte deste sistema antioxidante destes anfíbios deve-se a produção de peptídeos que ajudam na eliminação de radicais livres 

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Assim, a identificação dessas moléculas poderá contribuir para a identificação de uma nova abordagem terapêutica de um possível agente antioxidante neuronal. A pesquisa não apenas conseguiu identificar dois peptídeos do anfíbio, mas também verificou sua ação no tecido neural e em células nervosas humanas. O tecido neural tem uma alta taxa de consumo de oxigênio e possui uma alta atividade metabólica e, portanto, é vulnerável à peroxidação lipídica em comparação com outros tecidos. Consequentemente, peptídeos antioxidantes, que exercem rapidamente suas funções biológicas, têm potencial para prevenir danos neuronais relacionados à peroxidação lipídica. A pesquisa sugere que as ocellatinas identificadas podem formar a base para a descoberta e desenvolvimento de novos agentes que podem controlar a produção de radicais livres e a ativação microglial, a fim de tratar ou prevenir o estresse oxidativo associado a várias doenças neurológicas.

Modelo de ação neuroprotetor sugerido para Ocellatina-K1(1-16) e Ocellatina-K1(1-21). 

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