Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias - Parnaíba > Citação no Congresso da AHS
Início do conteúdo da página

Citação no Congresso da AHS

Imprimir
Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Prof. Dr. Silva-Néto (UFPI) teve pesquisa citada no 59th Annual Scientific Meeting of the American Headache Society, em Boston (EUA)

O Prof. Dr. Silva-Néto é um médico assistente em neurologia geral que se dedica ao estudo das cefaleias. Ele é membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia desde 1999. Ele completou seus estudos de pós-graduação (mestrado e doutorado) na Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é professor de neurologia na Universidade Federal do Piauí, no campus de Parnaíba.

Nos últimos 15 anos, dedica-se ao estudo da relação odores-cefaleias. Publicou inúmeros artigos em revistas nacionais1–3 e internacionais4–10, ministrou aula sobre osmofobia em congressos nacionais, defendeu uma dissertação de mestrado11 e uma tese de doutorado12 sobre o tema, além de ter escrito um capítulo de um livro13 e o primeiro livro que abordou, exclusivamente, a relação existente entre as cefaleias e os odores14.

Em um estudo observacional com 200 pacientes com migrânea e 200 pacientes com cefaleia tipo tensional, demonstrou que as cefaleias são desencadeadas após 25 minutos da exposição do paciente ao odor, exclusivamente em migranosos (70,0%; 140/200) e que as principais substâncias odorantes são perfumes (75,7%), tintas (42,1%), gasolina (28,6%) e produtos de limpeza (27,1%)10.

Quando determinou os parâmetros de acurácia da osmofobia no diagnóstico diferencial entre migrânea e cefaleia do tipo tensional, constatou que, durante a crise, a osmofobia ocorreu em 86,0% (172/200) dos pacientes com migrânea e em 6,0% (12/200) daqueles com cefaleia do tipo tensional. No período entre os ataques de cefaleia, a osmofobia foi restrita aos pacientes com migrânea (48/200, 24,0%)9.

Recentemente, desenvolveu um estudo experimental com 158 voluntários com cefaleia (72 com migrânea e 86 com outras cefaleias primárias) e os expôs ao odor de um perfume, observando-os durante 24 horas. Constatou que a cefaleia foi desencadeada, exclusivamente, nos pacientes com migrânea (25/72; 34,7%). O tempo de desencadeamento da dor foi, em média, de 118 minutos6.

Suas pesquisas têm demonstrado que os ataques de cefaleia desencadeados por odores podem ser considerados um fator de diferenciação entre migrânea e outras cefaleias primárias e que esse gatilho parece muito específico da migrânea5,6. Por isso, durante o Annual Scientific Meeting of the American Headache Society, em Boston (EUA), de 8 a 11 de junho de 2017, os achados de sua pesquisa foram citados em uma aula que abordou os gatilhos olfativos e migrânea6.

Referências 1. Silva-Néto RP. Experimental model of differentiating between migraine and other primary headaches using olfactory stimulation [abstract]. Arq Bras Neuropsiquiatr 2016;74:778. doi: 10.1590/0004-282X20160114. 2. Silva-Néto RP. Osmophobia and headache triggered by odors in patients with migraine and tension-type headache [abstract]. Headache Medicine 2012;3(3):101. 3. Silva-Néto RP, Almeida KJS, Valença MM. Validação da osmofobia como critério diagnóstico de migrânea. In: Congresso Brasileiro de Cefaleia, XXV, São Paulo. Anais... Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Cefaleia, 2011. p. 115–6. 4. Silva-Néto RP, Soares AA. Osmophobia and odour-triggered headaches – Review of the literature and main research centres. Eur Neurol Rev 2017;12(1):24–7. doi: https://doi.org/10.17925/ENR.2017.12.01.24. 5. Silva-Néto RP, Rodrigues ÂB, Cavalcante DC, Ferreira PHPB, Nasi EP, Sousa KMH, Almeida Soares A, Peres MFP, Valença MM. Reply to the Letter to the Editor: "Smell of migraine: Osmophobia as a clinical diagnostic marker". Cephalalgia 2017 Jan 1:333102416658716. doi: 10.1177/0333102416658716. [Epub ahead of print]. No abstract available. 6. Silva-Néto RP, Rodrigues ÂB, Cavalcante DC, Ferreira PH, Nasi EP, Sousa KM, Peres MF, Valença MM. May headache triggered by odors be regarded as a differentiating factor between migraine and other primary headaches? Cephalalgia 2017;37(1):20-28. doi: 10.1177/0333102416636098. 7. Silva-Néto RP. Phenytoin in the treatment of osmophobia in migraine patient – a case report. J Clin Case Rep 2016;6:749. doi: 10.4172/2165-7920.1000749. 8. Silva-Néto RP. Evaluation of the frequency and intensity of osmophobia between headache attacks in migraine patients through an osmophobia diary. J Neurol Res 2015;5(1-2):160–6. 9. Silva-Néto RP, Peres MF, Valença MM. Accuracy of osmophobia in the differential diagnosis between migraine and tension-type headache. J Neurol Sci 2014;339(1- 2):118-22. doi: 10.1016/j.jns.2014.01.040. 10.Silva-Néto RP, Peres MF, Valença MM. Odorant substances that trigger headaches in migraine patients. Cephalalgia 2014;34(1):14-21. doi: 10.1177/0333102413495969. 11.Silva-Néto RP. Osmofobia e cefaleia desencadeada por odores em pacientes com migrânea e cefaleia do tipo tensional. 2012. 88 f. Dissertação (Mestrado em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento). Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012. 12.Silva-Néto RP. Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias. 2016. 93 f. Tese (Doutorado em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento). Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016. 13.Silva-Néto R. Cefaleia e os odores. In: Silva-Néto R. Cefaleia: aspectos históricos e tópicos relevantes. Teresina: Halley, 2013. cap. 7, p. 117–37. 14.Silva-Néto R. Odores e Cefaleia – dores que vêm pelo olfato. Teresina: Halley, 2016. 

Fonte: https://sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=324

 

Fim do conteúdo da página