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Curso de Libras realiza oficinas em alusão à V edição do Setembro Azul

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Última atualização em Segunda, 30 de Setembro de 2019, 17h33

Na última sexta-feira (27), o curso de Libras da Universidade Federal do Piauí (UFPI) deu continuidade às atividades da V edição do Setembro Azul, que faz alusão ao dia do surdo. No dia, durante toda a tarde, foram realizadas três oficinas: "Atendimento na área da saúde em Libras", "Edição de vídeo" e "Libras para docentes".

As três oficinas aconteceram paralelamente. As alunas do curso de Libras da UFPI, Madaylla Carvalho e Mikaella Maciel conduziram o encontro falando sobre atendimento na área da saúde em Libras. Com a tradução para língua portuguesa pela intérprete Amparo Passos, Mikaella ressalta a relevância de discutir a temática. "É um prazer estar aqui com vocês. Essa é uma oficina muito importante na área da saúde, porque muitos surdos passam por dificuldade nessas áreas de atendimentos hospitalares", explica.

Madayla reforça que o assunto é pertinente porque ainda há muitos desafios. "Há vários lugares onde o surdo enfrenta dificuldades. Já aconteceu de uma surda sofrer acidente e precisar de ajuda médica, mas ela se encontrava sozinha. Tinha ouvintes próximos, mas pela falta de comunicação em Libras, foi difícil", comenta uma das ministrantes da oficina.

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Mikaella Maciel e Madaylla Carvalho alunas do curso de Libras da UFPI

O evento se configura como um espaço muito importante, pois além de conscientizar as pessoas a aprenderem Libras, também é uma ocasião festiva, onde se lembra das lutas que os surdos passaram e as vitórias que tiverem em questão de acessibilidade. Amparos Passos, intérprete que auxiliou as duas alunas durante a oficina, explica que quanto mais abrangente o alcance, melhor o resultado. "Tivemos relatos das ministrantes da oficina, de ocasiões em que tiverem dificuldades em ter esse atendimento médico. Muitos que estão na oficina são profissionais da área da saúde, como psicólogos. É importante eles terem essa noção básica de como realizar o atendimento, porque os pacientes irão se sentir mais à vontade quando forem atendidos", pontua a intérprete.

Os presentes ainda puderam participar da oficina de edição de vídeo. Além dessas duas, os professores e demais interessados conversarem sobre a Libras dentro do âmbito da docência. Beth Borges foi a responsável por conduzir o espaço fundamental para garantir melhor aprendizado aos alunos surdos.

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 Beth Borges conduziu o espaço "Libras para docentes"

"É importante que o intérprete fale para o professor que ele tem alunos surdos e que você está ali para interpretar. Recapitulando as dicas, é necessário que não passem e/ou fiquem na frente do intérprete; falem naturalmente, não precisam ser extremamente lentos. Outra dica é que durante as aulas, se o professor falar o nome de um filme em língua estrangeira, que ele escreva. Também ajuda muito usar imagens”, reforça as dicas.

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Participantes recebem dicas sobre Libras e a docência

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